"Hoje, na cidade de David, nasceu-vos o salvador que é o Messias Senhor"

Advento IV

Chegamos agora ao fim desta caminhada onde tentamos mudar a nossa vida, a nossa forma de vermos os outros, a maneira como nos relacionamos connosco mesmos e a nossa relação com o nosso Criador.
Mais uma vez vemos concretizadas as profecias do profeta Isaías. Ele anunciou que uma mulher iria dar à luz um filho e que se chamaria Emanuel. Séculos depois encontramos na simplicidade de uma família da Nazaré o acontecimento deste anúncio: Maria, a figura privilegiada no plano salvador de Deus para a humanidade, é a mulher esperada por todo o povo Judeu. Dela nasceu o Emanuel esperado, que viria libertar o povo de Deus da escravidão do pecado.
Surge, também, uma figura por vezes posta de parte mas com um papel de grande relevo: José. Ele foi o amparo de Maria, não rejeitando os desígnios divinos. Foi a figura paterna de Cristo, ajudando na Sua educação e trabalhando para o seu sustento.
Que esta última vela que acendemos nos torne cientes de que Deus tem uma missão para cada um com o intuito de construir um mundo melhor. Que com a presença do Emanuel, o Deus connosco, saibamos reconhecer essa missão e tenhamos a coragem e o empenho de, tal como a família nazarena, a pôr em prática.

Advento III

Estamos, agora, mais próximos do Natal, da vinda ao mundo de Deus feito Homem na simplicidade de uma criança. Neste 3º Domingo do Advento é altura para perguntarmos: Como tem sido a minha preparação para acolher o Messias? Será que nada em mim mudou? Já endireitei as veredas do caminho do Senhor? Será que as palavras de João operaram em mim e me converteram?
Jesus é a realização do projecto divino anunciado no Antigo Testamento e ao qual o profeta Isaías se refere. João como prisioneiro por difundir a Boa-Nova, manda perguntar a Jesus: “És Tu Aquele que há-de vir ou devemos esperar outro?” Eis a maravilha da resposta de Cristo! Um simples “sim”, um evidente “Sou eu” bastavam. Mas Jesus diz-nos que o tempo anunciado por Isaías está presente. E não se deixa ficar por aí. Ordena que a sua mensagem seja levada a João para este a comunicar ao Mundo.
Que esta vela que acendemos seja para nós símbolo de alegria pela vinda de Cristo e nos torne conscientes do nosso papel de evangelizadores para difundir as transformações que ocorrem por Cristo a toda a criatura, com a mesma força e empenho de João Baptista.

Advento II

“Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos céus.” Este é o repto que nos é feito por uma personagem com um importante papel neste tempo que estamos a celebrar: João Baptista. João, o mesmo que rejubilava de alegria no ventre de Isabel aquando a visita de Maria, exorta-nos para uma conversão interior. Ele é o principal anunciador da vinda de Cristo. Contudo ele adverte que só baptiza na água, mas que virá Aquele que nos baptizará no fogo do Espírito Santo.

Desta forma podemos ver a função de João: levar ao arrependimento e anunciar Cristo com todas as suas forças e com todo o seu ser.
Que neste segundo Domingo deste tempo do Advento, nós saibamos cumprir o desafio que João nos propõe: preparar o caminho do Senhor, pela nossa mudança de vida e pela nossa disposição de acatar Deus no meio de nós.
Que nesta vela acendida sejamos capazes de ver a coragem de João no anúncio de um mundo melhor e a sua humildade pela forma como diz: “não sou digno de lhe desatar a correia das sandálias”. Dá-nos, também, coragem no anúncio da Boa-Nova e a humildade de uma criança para vermos a Tua grandeza e o Teu Amor pela humanidade.

Advento I

Inicia-se agora um novo tempo, um tempo de preparação, um tempo de renovação. Inicia-se agora o tempo do Advento.
Durante estas próximas quatro semanas teremos a oportunidade de “endireitar as nossas veredas” para a vinda de Cristo Salvador.
Assim como preparamos a nossa casa para a vinda de alguém importante ou de uma festa, também devemos limpar o nosso coração, tirar as teias de aranha do ódio e do rancor, remover a sujidade da nossa vida. Este é o tempo propício à mudança de vida e à transformação interior.
Aqui, ao pé do Teu altar está um elemento simbólico desta quadra. Estas quatro velas figuram cada Domingo do Advento. Em cada Domingo uma vela será acendida simbolizando a nossa preparação, a nossa mudança, a vontade de escutar a palavra de Deus e a nossa transformação, numa maior proximidade à vinda de Deus feito Homem na figura de Jesus.
Peçamos ao Senhor que em cada vela que é acesa a remodelação da nossa vida esteja presente, tornando-nos pessoas melhores e com maior disponibilidade para, de braços abertos como Maria, aceitar o plano salvador de Deus para a Humanidade.
Que esta primeira vela que se acende simbolize a nossa vigilância para a vinda do Filho de Deus e a providência tal como a do dono da casa.

Na Sr.ª da Graça

Partilhamos mais uma fotografia tirada junto à Capela de N.ª Sr.ª da Graça - Sabugal, numa das actuações em Agosto passado:

A força da união

Saudações a todos os que visitam o nosso blog.

Este lugar será a nossa “casa” virtual, onde daremos a conhecer novidades sobre o nosso grupo: Os Mensageiros do Amor.
Após a longa insistência na procura de um nome que se adequasse, chegamos finalmente a este. Somos pois, mensageiros, com uma mensagem secular que se mantém sempre nova: a mensagem do Amor. E como mensageiros que somos, não guardamos a mensagem só para nós. Espalhamo-la a toda a gente através da música.
Mas para compreendermos melhor quem somos, temos que recuar até ao ano de 2002. Nessa altura, encontrava-se na nossa paróquia de Rendo, uma religiosa, a Ir. Fátima. A ela estavam confiados alguns serviços paroquiais, entre os quais a Catequese. Então, para unir as crianças e os jovens de uma forma diferente, decidiu organizar catequizandos, catequistas e outros jovens para animar a eucaristia do “Domingo-Gordo”. Passados alguns anos, o grupo sofreu mudanças e o número de membros diminuiu.
Actualmente, o grupo coral jovem de Rendo, conta com a participação de 12 elementos. Destes, só quatro estão permanentemente em Rendo, o que incapacita a presença de todos nas diversas actividades.
Relativamente a instrumentos, inicialmente só contávamos com uma flauta. Actualmente a diversidade de instrumentos aumentou contando, entre outros, com violas, pau-de-chuva, jambé, maracas. Desde que passamos a ter violas que o grupo se tornou mais rico, dando origem a “actuações por esse Portugal fora”.
Queremos, também, fazer alguns agradecimentos, pois não seríamos o que somos sem estas várias pessoas: em primeiro lugar, agradecemos à Ir. Fátima, que com a sua força e a sua vontade de moldar o seu redor nos conseguiu unificar; agradecemos ao Pe. César que sempre nos apoiou e contribuiu para que o grupo progredisse (nomeadamente a nível das violas); outro agradecimento para a antiga e actual presidência da Junta de Freguesia, pela cedência de um local de ensaio; Por fim, agradecemos a todos aqueles que indirectamente, escondidos a um canto, nos dão o seu apoio (especialmente ao Rafael, que muito nos tem aturado nos sábados à noite). A todos eles: obrigado. A eles: o nosso muito obrigado.